Disrupção tecnológica: ela não é uma ameaça ao seu processo de gestão
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18 de outubro de 2019Conforme o que dissemos em artigo de agosto último, o emprego começava a se recuperar no primeiro semestre de 2019 em um ritmo maior que a média dos últimos dois anos. Os indicadores de otimismo da indústria, varejo e serviços voltaram a crescer.
Os dados atuais, com o fechamento dos números da economia do terceiro trimestre, mostram uma tendência de aceleração, projetando um ritmo de 2% a 3% de crescimento do PIB nos próximos 12 meses a partir de setembro.
Vários motivos envolvem essa tendência:
- Menor inflação projetada desde o plano real;
- Menor taxa de juros desde a redemocratização;
- Taxa de investimentos direto crescendo acima das expectativas;
- Geração de emprego recorde como não víamos há 7 anos;
- Varejo crescendo a um ritmo próximo de 2 dígitos;
- Venda de equipamentos e bens de capital crescendo;
- Venda de Caminhões batendo recorde;
- Balança comercial mantendo grande superávit;
- A indústria recupera nível de lucratividade e os indicadores de confiança sobem;
- Taxa de poupança aumentando e crédito voltando às taxas históricas dos melhores anos de crescimento;
- Agroindústria batendo recordes nas commodities agrícolas, carnes e manufaturados agrícolas, em função da maior demanda mundial provocada pela briga EUA X China e pela doença na produção de aves da China.
- Medidas do governo federal no controle fiscal, reformas em andamento, medidas macro e microeconômicas, liberalização da atividade econômica com menos burocracia, privatizações de projetos de infraestrutura e eliminação de impostos de importação;
Enfim, as cartas estão postas, teremos leilões de energia, óleo e gás, e cessão onerosa de excedentes de reservas de petróleo da União, em novembro, que devem alcançar números superlativos.
O mercado de energia renovável, óleo & gás, já mostra forte aumento de atividade, basta olhar o que ocorre em Macaé. Além disso, as contratações no RJ em óleo & gás voltaram em ritmo considerável.
Até o mercado de Manaus começa a contratar. O turismo retoma, o movimento nos aeroportos cresce mês a mês, a ocupação na hotelaria e os Eventos de Negócio, Feiras e Exposições reagem muito bem.
A economia mundial está mostrando leve desaceleração, mas os números mostram que estamos caminhando em direção à retomada do crescimento aqui no Brasil, mostrando vigor em todo o Sul, Sudeste e Centro Oeste, apesar das perdas que tivemos com a crise da Argentina, que era nosso principal cliente no mercado externo.
Na M1, continuamos a presenciar aumento na contratação de executivos de média e alta gerência 35% acima do ano passado, e as admissões com salários de R$ 30.000,00 a R$ 50.000,00 já fazem parte do dia-a-dia.
80% dos clientes que estamos recolocando são para posições de diretoria, média e alta gerência para novos investimentos, novas demandas na América Latina / Cone Sul e novos negócios industrias em bens de consumo não duráveis, agroindústria, bens semiduráveis, metal mecânico, equipamentos de energia, automação, saneamento, equipamentos de movimentação e construção civil.
Em 2020, podemos esperar um crescimento mais homogêneo nas várias regiões do país, crescimento forte no agronegócio, retomada do crescimento de forma generalizada em toda a economia e recuperação crescente do poder de compra e consumo.
Finalmente a iniciativa privada entendeu que o governo está parando de atrapalhar, e faz um chamamento para o país investir na economia. Que esse otimismo crescente contamine também o Parlamento Brasileiro.