A M1 faz aniversário e estamos comemorando.
8 de outubro de 2021A Fantástica Região Metropolitana de Campinas
8 de fevereiro de 2022Os cálculos preliminares sobre a economia no final de ano mostram números animadores. Aqueles que sempre me dizem que o mercado para de contratar em dezembro, ou que o Brasil só começa depois do carnaval, estão enganados. Isso já foi verdade há 20 anos atrás.
Estamos acumulando 2.500.000 de empregos com carteira assinada até setembro, mais 2.500.000 sem carteira assinada. Muitos Executivos recebendo também propostas PJ, contratos entre pessoa jurídica e pessoa física com CNPJ e projetos de Interim Manager.
A queda nas bolsas mundiais em agosto / setembro provocaram queda de 30 % nas admissões de alta gerência em setembro, mas voltamos a contratar mais em outubro e assim será em novembro e dezembro, onde teremos recorde de admissões. Porque?
A economia continua apresentando números superlativos em 2021, seja em receita líquida das empresas, obtida crescendo forte em 2021 em todos os segmentos, e isso já vinha de 2020, bem como a melhora nas contas públicas (o país fechou com superávit em setembro, o que não víamos há 18 anos).
Os impostos federais batem recorde de arrecadação, Estados e Municípios com arrecadação igualmente crescente e contas no azul, leilões de infraestrutura maciços em novembro / dezembro (teremos agora 5G, terminais portuários e Óleo & Gás), e novamente as exportações em alta, investimentos externos excepcionais, investimentos privados idem, IPO´s recordes em quantidade e qualidade em 2021.
Nunca se contratou tanto executivo para novos negócios, novas empresas, novas fábricas chegando. O varejo, o marketplace e a logística de armazenagem e entregas rápidas, o agronegócio e as fintechs estão contratando pesadamente. Falta caminhão para transporte, falta implemento agrícola, falta contêiner para exportação, falta matéria-prima para tudo, todos investindo em produção de mais insumos.
Aqui na M1 estamos recolocando 50 % de executivos em novos negócios, algo que eu nunca tinha visto em 30 anos de trabalho com recolocação de executivos. Mas então porque a Bovespa está em queda livre? Isso é medo do estouro das contas públicas, do teto dos gastos? Estamos terminando o ano com redução da proporção dívida X PIB para 82 %. Dívida caindo e contas públicas controladas, Em setembro se projetava déficit gigantesco nas contas públicas mas tivemos superávit, o que é inédito.
Então o que acontece? Que expectativas negativas são essas? Porque se prega o contrário do que acontece no mundo real? Porque erramos tanto nas projeções?
O ambiente econômico no mundo entrou em crise de abastecimento com a retomada do comércio, e a inflação pegou todos de forma fulminante. No Brasil, 7 de setembro mostrou que a população entende a situação e não aceita mais o país da corrupção e da falta de transparência e liberdade. Restava novo ataque ao governo, porque a solução Lula não decolou. Sinceramente, não gostaria de falar sobre política aqui, mas ficou inevitável. O ataque especulativo na Bolsa brasileira, o travamento das reformas no Congresso e as medidas inconstitucionais entraram em modo turbo. Sabemos de tudo isso, sabemos das soluções, mas todos remam contra, a política desconstruindo nosso futuro de novo, agora com a imprensa aliada e mentindo diuturnamente.
Já falam em recessão para 2022. Nunca as projeções dos economistas erraram tanto como agora. Será a inconstância provocada pela pandemia? Porque as projeções negativas viram notícia quando a realidade chega? Não sou economista, mas sou empresário, sei muito bem da realidade que se impõe.
O que vemos todo dia aqui na M1 no mercado de trabalho, conversando com empresas e vendo os números de todos os segmentos, seja comércio, indústria, construção, agronegócio ou serviços, são números impressionantes de retomada, crescimento e investimentos.
O país não merece a negação da realidade e do futuro brilhante que podemos ter. A mão-de-obra executiva deste país está entre as melhores do planeta, temos algumas das melhores tecnologias do mundo em infraestrutura de energia renovável e de construção pesada, agrotech, biotecnologia, indústria sucroalcooleira, sistema bancária, aeroespacial, exportamos máquinas pesadas, caminhões e tratores como nunca, para toda América Latina. Nosso turismo poderia estar entre os maiores do mundo.
A projeção de outubro, novembro e dezembro é de crescimento mais forte na geração de empregos, mais de 400.000 empregos / mês, em novembro e dezembro. Fecharemos 2021 com mais, de 3.200.000 empregos com carteira assinada e o mesmo número sem carteira. São quase 7.000.000 de empregos em plena pandemia. Isso deveria ser comemorado, mas não é. A taxa de desemprego durante a pandemia, com o fecha tudo, que somaram algo como 8.000.000 de empregos começam a voltar para a condição pré-pandemia, ou 13 %.
Teremos crescimento menor em 2022? Sim, mas pode ser uma queda pequena e crescermos entre 2,5 e 3,5 % se pararmos de jogar contra. Resta aos entes federativos pararem de atrapalhar o país.
Seremos uma grande potência, inevitavelmente, porque somos o país com as maiores reservas estratégicas do mundo. Basta apenas seriedade na gestão pública e na política. Ouçam as vozes das ruas. Simples assim. Nosso maior inimigo somos nós mesmos.