A Fantástica Região Metropolitana de Campinas
8 de fevereiro de 2022Hello world!
9 de março de 2022Todos sabem da guerra de narrativas desde o início da gestão do governo federal. Já em 2019 começou uma nova estratégia de organização e implementação de ministérios técnicos e reformas estruturantes que prepararam o país para uma economia liberal, onde o protagonismo passa a ser do setor privado.
Nestes 3 anos, sempre começávamos o ano pessimista nas análises e errávamos 100 % nas projeções em comparação com o efetivamente realizado. Por quê?
Porque não há como prever a capacidade de reação do governo ao longo de cada ano, frente aos desafios que se impõe. E nisso, o governo se saiu muito bem em todos os quesitos, seja em enxugamento da máquina pública, gestão fiscal, arrecadação federal, privatizações, leilões de infraestrutura, corte de gastos, desburocratização, redução de impostos, governança nas estatais, fundos de previdência e Bancos Públicos, por onde vazava nosso suado dinheiro.
Em 2021 começamos a colher os frutos dessas medidas, mesmo enfrentando a pandemia do fecha tudo. O governo retomou o protagonismo do setor privado, as grandes obras nunca terminadas, abriu mercados e aumentou exportações, batemos recorde de IPOs, em 2021 e continuaremos em 2022, fizemos reformas estruturantes, marcos regulatórios fundamentais, conseguimos superávit em TODAS as estatais de forma permanente e colhemos crescimento econômico com taxa de desemprego em queda, de 16 % para 11,5 %.
Cenário para 2022, apesar da pandemia, inflação mundial em crescimento, eleições e guerra da Ucrânia X Rússia:
As empresas, governos estaduais e municipais começam o ano com caixa positivo (nunca vi isso antes), empresas com apetite para mais um ano recorde de IPOs, investimento externo entrando como nunca, todas as empresas contratando, seja indústria, comércio ou serviços, mais privatizações, venda de participações, superávit nas contas públicas e balança comercial, emprego em alta e crescimento moderado da economia.
Aqui na M1, iniciamos o ano com recorde de clientes recolocados no mercado de alta gerência, movimento que vinha do final de 2021. Em janeiro todo mundo entrou em férias, inclusive os headhunters, depois de 2 anos em casa. Com isso, as contratações em janeiro afetaram fevereiro e diminuíram muito, mas as vagas voltaram em fevereiro e começamos a perceber das contratações agora em março, com ritmo forte de recolocações de alta gerência.
A guerra vai afetar a economia mundial? Sim, mas o Brasil tem condições de minimizar esses impactos. A liberação do novo bolsa família, desoneração no IPI, maciços investimentos privados nos gargalos da cadeia de insumos, linhas de credito para pequenas empresas, desburocratização, antecipação do 13° de aposentados, tudo isso ajuda a segurar a inflação e estimular o crescimento.
Por enquanto o que vemos são cargos com muita demanda de vagas em alta gerência e já faltam profissionais qualificados em gerente sênior de logística e suprimentos, tecnologia de serviços financeiros, TI, controladoria, RH e vendas. Os segmentos com forte demanda por alta gerência, salários entre 20.000,00 e 40.000,00 são: serviços de engenharia e energia renovável, construção, bens de consumo e agroindústria, mineração, varejo de marketplace, equipamentos médicos, veículos pesados e implementos e por aí vai.
A taxa de desemprego para estes cargos em alta gerência está muito baixa, já começamos a sentir falta de mão-de-obra gerencial em cargos seniores de projetos de TI, controladoria, finanças, contabilidade gerencial e suprimentos. Os Estados do sul encabeçam esse movimento junto com São Paulo, Minas e Rio começam a acelerar e, especificamente no mercado de energia, agro e mineração, as contratações estão disseminadas em todas as regiões do país com essa vocação.
Se a guerra da Ucrânia terminar rápido, os vilões deste ano serão o pessimismo e a inflação, e contra eles lutaremos com vigor. Por enquanto vejo empresário reclamando da redução do IPI. O Brasil definitivamente não é para amadores.